Plano de Transição Digital nas Escolas

O Programa de digitalização para as Escolas, no âmbito do Plano de Ação para a Transição Digital, de 21 de abril de 2020 (Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020), prevê o desenvolvimento de um programa para a transformação digital das escolas.
Neste Programa é considerado essencial que os professores sejam capacitados digitalmente para desenvolver modelos inovadores de ensino e aprendizagem. Essa iniciativa está alinhada com outras do Ministério da Educação que procuram promover o sucesso escolar e é vista como o motor de transformação da escola. O Plano de Ação para a Transição Digital prevê um investimento nas competências digitais dos professores e formadores e, consequentemente, dos alunos. É de extrema importância que os professores adquiram as competências digitais necessárias para exercer uma cidadania ativa e utilizar as tecnologias digitais no contexto profissional, promovendo o desenvolvimento das competências digitais dos alunos em nível pedagógico e didático.
O processo de transição digital nas escolas é uma mudança significativa. No entanto, essa transição não é uma mudança fácil e rápida. Ela exige planeamento, formação e comprometimento de toda a comunidade escolar. É necessário que os professores e lideranças estejam dispostos a aprender e a adaptar-se às ferramentas digitais e novas metodologias, e que os alunos sejam incentivados a utilizá-las de forma adequada e produtiva.
Além disso, a transição digital deve ser vista como um processo contínuo de melhoria, e não como uma mudança pontual. É importante que as escolas estejam sempre atualizadas com as novas tecnologias e tendências educacionais, procurando aprimorar constantemente a experiência de aprendizagem dos alunos.

O Plano de Capacitação Digital Docente

No âmbito do Programa de digitalização para as Escolas, a capacitação dos docentes e de outros profissionais de educação tem um papel determinante no alicerçar da integração transversal das tecnologias digitais nas suas práticas profissionais e pedagógicas, na vida da escola, nas suas rotinas e procedimentos diários, na vida dos alunos, nas suas práticas de aprendizagem e exercício de cidadania. Esta capacitação deve, pois, centrar-se no desenvolvimento da competência digital dos docentes.
Nesse sentido, para promover o desenvolvimento das competências digitais dos docentes, necessárias à utilização eficaz das tecnologias digitais, e para dar resposta às exigências da sociedade atual, a Direção-Geral da Educação (DGE) elaborou o Plano de Capacitação Digital dos Docentes.
O Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores – DigCompEdu, é um documento destinado docentes, da Educação Pré-Escolar ao Ensino Secundário, Ensino Superior e Educação de Adultos, incluindo formação geral e profissional, educação especial e contextos de aprendizagem não formal.
Nele são apresentadas 22 competências, organizadas em 6 áreas, e um modelo de progressão para ajudar os docentes a avaliarem e desenvolverem a sua competência digital.
Este referencial, criado no âmbito da iniciativa DigComp da Comissão Europeia, pretende ajudar os estados membros na promoção das competências digitais dos seus cidadãos e impulsionar a inovação na educação.

Síntese do DigCompEdu

Níveis de proficiência digital

A Capacitação Digital dos Docentes é um elemento fundamental neste processo. É necessário que os professores estejam aptos a utilizar as tecnologias digitais de forma eficiente e integrá-las no seu trabalho pedagógico. Para isso, é fundamental que os docentes recebam formação adequada.

Assim, procedeu-se à Organização da Oferta de Formação «Capacitação Digital dos Docentes»:
Oficina de Formação Nível 1
Oficina de Formação Nível 2
Oficina de Formação Nível 3

Os Centros de Formação de Associação de Escolas (CFAE) têm um papel importante neste processo de formação, sendo responsáveis por capacitar os docentes para o uso de tecnologias digitais. O objetivo é que os docentes possam integrar essas tecnologias no seu trabalho, permitindo uma aprendizagem mais eficiente e atualizada.

O Plano de Transição Digital nas Escolas assume-se como um conjunto de medidas que visa promover a integração das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem. Para isso, é fundamental a capacitação digital dos docentes, o papel dos CFAE e a elaboração de um Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital de cada agrupamento ou escola.

Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital da Escola (PADDE)

O Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital de cada agrupamento ou escola é também um elemento fundamental neste processo. Este plano tem como objetivo definir a estratégia de implementação das tecnologias digitais na escola, de acordo com as necessidades e recursos disponíveis. É importante que este plano seja elaborado de forma participativa, envolvendo toda a comunidade escolar. O Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital de cada agrupamento ou escola é um elemento fundamental no processo de Transição Digital. Este plano tem como objetivo definir a estratégia de implementação das tecnologias digitais na escola, de acordo com as necessidades e recursos disponíveis. Os Centros de Formação de Associação de Escolas (CFAE) desempenham um papel importante neste processo, disponibilizando formação e recursos para os professores, de forma a capacitá-los para o uso de tecnologias digitais. É importante que este plano seja elaborado de forma participativa, envolvendo toda a comunidade escolar.

Papel do Embaixador Digital

O Embaixador Digital constitui o elo de ligação entre a DGE e os CFAE e as respetivas escolas associadas, tem, entre outras atribuições, a função de acompanhar as Equipas de Desenvolvimento Digital (EDD) de cada Agrupamento na elaboração e implementação dos respetivos Planos de Ação de Desenvolvimento Digital.

Funções

Perfil